O Alzheimer, o Lúpus e a Fibromialgia são doenças que aparentemente não possuem qualquer semelhança entre si. Porém, há um motivo que as aproximam: nenhuma delas possui cura conhecida pela medicina. E, justamente por esse motivo, essas doenças fazem parte da campanha Fevereiro Roxo, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de um diagnóstico precoce e correto.
Dentre essas três doenças, o Alzheimer é a forma mais comum de demência que conhecemos hoje e dentre as três acima, é a que mais acomete os idosos atualmente, afetando quase 12% da população idosa no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Por esse motivo, reunimos uma série de informações relevantes sobre essa doença para que você saiba identificar os sinais e também aprenda a lidar com o Alzheimer caso ele venha a afetar psicologicamente um parente ou amigo próximo.
Trata-se de uma doença degenerativa, incurável, que possui uma longa e lenta progressão. Ela causa perda nas funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem) no indivíduo, tendo uma maior incidência em idosos. Os motivos que levam ao seu desenvolvimento ainda são desconhecidos, mas sabemos que ela ocorre devido às lesões causadas no cérebro.
O processo da doença pode ser dividido em três fases e em cada fase o cérebro é afetado de forma diferente, como podemos identificar a seguir:
Inicial (Estágio I): Nesse estágio, a pessoa começa a apresentar lapsos de memória de acontecimentos recentes. Começa, por exemplo, a ter problemas em lidar com suas finanças, planejamento ou organização de eventos, como aniversários, esquece algumas palavras, onde estacionou o carro, tem dificuldade de atenção etc.
Moderada (Estágio II): Aqui, a memória e o pensamento do indivíduo são afetados ao ponto de interferir em seu trabalho e em sua vida pessoal, já podendo encontrar dificuldade em realizar atividades diárias, como tomar banho, comer e se vestir de forma independente. A pessoa pode passar por alterações em seu comportamento e personalidade, podendo já não reconhecer alguns familiares e amigos e objetos pessoais, preservando somente informações antigas.
Grave (Estágio III): nesse estágio, o córtex está amplamente danificado. O cérebro se encontra bem reduzido de tamanho em toda sua extensão. Há um agravamento drástico em todas as funções cognitivas do indivíduo, levando ao acamamento da pessoa, na maioria dos casos. A pessoa perde a capacidade de comunicação, do reconhecimento de familiares e amigos e do autocuidado.
Como dito anteriormente, o Alzheimer não tem cura, mas há tratamentos para retardar a progressão da doença. Um especialista pode indicar a melhor forma de moderar os sintomas, através de medicamento e até mesmo medidas que estimulem a mente e cognição do paciente, como atividade física, leitura, jogos etc. Tudo para que a pessoa tenha a melhor qualidade de vida possível durante esse período. A assistência de profissionais capacitados 24h em um residencial faz toda a diferença no caso de doenças como o Alzheimer.
Aqui, no Aquarela Sênior temos uma equipe médica composta por geriatra, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional para orientar o que é melhor para cada residente.
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