Prestes a completar, em breve, um ano de fundação, o Aquarela Residencial Sênior passou primeiramente por um processo de construção bem elaborado da sede antes de abrir as portas. Tudo para potencializar a qualidade do espaço, tornando-o mais confortável e seguros para os idosos. Esse trabalho de qualificação teve como base conceitos sensoriais que buscam desenvolver os cinco sentidos do ser humano (olfato, paladar, visão, audição e tato).
Com a arquiteta Fernanda de Vasconcellos, fundadora da ACTA Arquitetura e Consultoria, à frente dessa transformação, a sede passou a ter um papel importante na recuperação e bem-estar dos nossos residentes. Nada está lá por acaso, seguindo algumas orientações da neuroarquitetura, que nada mais é do que estudo da neurociência aplicada à arquitetura, que acaba sendo um aliado importante para garantir um lugar acolhedor, seguro e estimulante.
“O espaço é capaz de moldar o cérebro das pessoas, adaptando-se ao ambiente em que se vive e proporcionando conforto e bem-estar”, explica Fernanda. O papel da neuroarquitetura é projetar ambientes eficientes baseados não apenas em parâmetros técnicos de legislação, ergonomia e conforto ambiental, mas também em índices subjetivos como emoção, felicidade e bem-estar. No caso de um residencial para idosos, ela pode ajudar a evitar a depressão e ajudar na memória.
Outra tendência presente no projeto arquitetônico do Aquarela é a biofilia, que tem a função de trazer a Natureza mais para perto dos residentes e colaboradores, propiciando um equilíbrio físico e mental. Dessa forma, quanto mais elementos da natureza perto da gente, melhor. Um exemplo? O contato com a luz solar a partir de janelas amplas. “O nosso corpo precisa perceber a passagem do dia por meio da luz, começando com aquela luminosidade mais amarelada pela manhã e culminando com uma temperatura de cor de 40 mil kelvin (escala termodinâmica) até voltar a ficar mais suave novamente ao final da tarde”.
A importância da percepção dessa mudança de luz está no fato de preparar nosso organismo para a produção de hormônios, necessários para a indução do sono. “Confinadas, mesmo com luz artificial, as pessoas sofrem um desequilíbrio hormonal, passam a ter distúrbio do sono e aumentam o nível de agressividade, o que pode levar a doenças como a depressão”, assinala Fernanda
Materiais, cores e texturas têm que estar relacionados à natureza, como os tons terrosos. A ideia é trazer as sensações do jardim para dentro do ambiente. Além do contato com a natureza, o lado lúdico também é peça-chave para o bem-estar. No Aquarela, por exemplo, cada andar tem uma cor diferente, o que facilita o sentido de orientação do residente.
O que faz do Aquarela um residencial diferente é que, no lugar de uma simples casa de acolhimento para idosos, ele estimula as pessoas a se sentirem numa espécie de hotel. “É como se estivessem numa viagem gostosa, sentindo prazer em estar ali. A ideia é justamente, associar o ambiente a algo prazeroso”, destaca Fernanda, ensinando a receita do sucesso do projeto Aquarela.
Fique por dentro das nossas novidades, dicas e conteúdos exclusivos. Inscreva-se e receba diretamente em seu e-mail as últimas atualizações.